Contigo sou de novo o mar e a onda
e ainda a gaivota sobrevoando a azenha.
Agora a paz dos dias
e o calor da tua mão presa na minha.
Há uma tepidez doce nas tuas mãos, sabias?
Como se trouxesses sempre contigo
o Sol dos instantes domingueiros.
Os outros, os amigos,
ficam no cais
presos aos copos de cerveja
e às conversas ligeiras.
Nada sabem das coisas que nos dizemos no silêncio,
porque há muito que esqueceram
as palavras do amor e do sentir.
Para os outros, os amigos,
o amor é um vocábulo gasto,
como velho alfarrábio esquecido numa caixa de cartão.
Nada sabem do que os nossos olhos vêem escrito na brisa,
nas nuvens, no céu estrelado, numa fase lunar.
Uma noite ficámos os dois na varanda envoltos em mantas
apenas para podermos ver melhor a chuva de estrelas
que sobre nós caía.
Os outros, os amigos, tombam de sono
enquanto esvaziam mais um copo
em noites já vazias de sonho
e as suas mulheres assistem ás novelas
e choram em silêncio
por já não saberem dizer "amo-te".
Mas eu poderei sempre dizer-te que te amo
e que serei eternamente o mar, a onda e ainda a gaivota sobrevoando a azenha.
Ai! Que belíssimo!!! Bravo! Minha amiga!
ResponderEliminarEsse poema ainda vou levar, mas deixa ele descansar aqui ainda um pouco.
Não me importa se estás perto ou longe, do outro lado do monitor ou do oceano, eu te amo minha amiga!
Feliz dia do amigo!
Bjo!
Grata pelo teu comentário e pelo carinho grande.
ResponderEliminarBeijinhos, minha amiga,
Clo
*
ResponderEliminarpalavras
são pilipares de gaivotas,
que repousam
na varanda das ondas,
limitando o imenso salão, o mar,
as vagas vergam-se com o vento
lembrando moinhos ou
Azenhas do Mar, que eu adoro,
não bebo, nem sonho . . .
são realidades os meus olhares . . .
.
belo o teu poema,
,
maresias nocturnas, deixo,
,
*